domingo, 18 de setembro de 2011

Escola Infantil. Para Que Te Quero?

Por um bom período da história da humanidade, não houve nenhuma instituição responsável por compartilhar esta responsabilidade pela criança com seus pais e com a comunidade da qual estes faziam parte. O surgimento das instituições de educação infantil esteve de certa forma relacionada ao nascimento da escola e do pensamento pedagógico moderno, que pode ser localizado entre os séculos XVI e XVII. A igreja teve um papel importante na alfabetização, para garantir que seus fiéis tivessem um mínimo de domínio da leitura e da escrita. Com a implantação da sociedade industrial, também passaram a ser feitas novas exigências educativas. As creches e pré-escolas surgiram depois das escolas e o seu aparecimento tem sido muito associado com o trabalho materno fora do lar, a partir da revolução industrial. Defendiam idéias de que proporcionar educação era, em alguns casos, uma forma de proteger a criança das influencias negativas do seu meio e preservar-lhe a inocência, em outros, era preciso afastar a criança da ameaça da exploração, em outros, ainda, a educação dada ás crianças tinha por objetivo eliminar as suas inclinações para a preguiça, a vagabundagem, que eram consideradas “características” das crianças pobres. O que se pode perceber é que existiram para justificar o surgimento das escolas infantis uma série de idéias sobre o que constituía uma “natureza infantil”. E então pra quê? A educação da criança pequena envolve simultaneamente dois processos complementares e indissociáveis: educar e cuidar. O que tem se verificado na prática, é que tanto os cuidados como a educação tem sido entendidos de forma muito estreita. Cuidar tem significado, na maioria das vezes, realizar as atividades voltadas para os cuidados primários: higiene, sono, alimentação. Prover ambientes acolhedores, seguros, alegres, instigadores, com adultos preparados. Cuidar inclui preocupações que vão desde a organização dos horários de funcionamento da creche, compatíveis com a jornada de trabalho dos responsáveis pela criança, passando pela organização do espaço, pela atenção aos materiais que são oferecidos, como brinquedos, pelo respeito às manifestações da criança (de querer estar sozinha, de ter direito aos seus ritmos, ao seu “jeitão”) até a consideração de que a creche não é um instrumento de controle da família, para dar apenas alguns exemplos. Quando se trata das crianças de classes populares, muitas vezes a prática tem se voltado para as atividades que têm por objetivo educar para a submissão, o disciplinamento, o silêncio, a obediência. De outro lado, de forma igualmente perversa, também ocorre experiências voltadas para o que chamo de “escolarização precoce”. A dimensão educativa tem desconhecido um modo atual de ver as crianças: como sujeitos que vivem uns momentos em que predominam o sonho, a fantasia, a afetividade, a brincadeira, as manifestações de caráter subjetivo. A infância passa a ser nada mais do que um momento de passagem, que precisa ser apressado como, aliás, tudo em nossa vida. Enquanto se mantiver a confusão de papéis que vê na família ou na escola os modelos a serem seguidos, quem perde é a criança. A educação infantil como um percurso ou caminhada (ou isto, ou aquilo…) Nos últimos três ou quatro séculos, a criança passou a ter uma importância como nunca havia ocorrido antes e ela começou a ser descrita, estudada, a ter o seu desenvolvimento previsto, como se ele ocorresse sempre do mesmo jeito e na mesma seqüência (de forma linear e progressiva). A criança não cria a partir do nada, mas de significados que fazem parte da linguagem e do patrimônio cultural do seu grupo. A responsabilidade pela entrada da criança no universo cultural que ela compartilha com seu grupo social tem, cada vez mais, envolvido outros sujeitos e instituições fora da família. Este processo de constituição dos sujeitos no mundo da cultura, é o que chamamos de educação – o fenômeno pelo qual a criança “mas também os jovens e adultos” passa não apenas a absorver a cultura do seu grupo, mas também a produzi-la e ativamente transforma-la. A forma como as instituições escolares, entre as creche e pré-escolas, se organizam para produzir estes processo é currículo. Conhecimento: o domínio de informações e o desenvolvimento do raciocínio, de formas de pensar, que a gente quer cada vez mais complexas, aperfeiçoadas, abstratas. A experiência que a criança vive na escola infantil é muito mais completa e complexa. Nela a criança desenvolve modos de pensar, mas também se torna um ser que sente de uma determinada maneira. Também é preciso destacar que a criança neste período se torna cada vez mais capaz do domínio das operações com o próprio corpo, um sujeito que faz coisas, desenvolve habilidades, destrezas, que a expressa de variadas formas, que se manifesta como um ser ativo e criativo. A escola infantil “quando sua curiosidade as levasse a fazer perguntas”, dançar e cantar e não serem “aborrecidas com livros”. Que elas fossem educadas e treinadas sem punições ou temor, que nenhuma restrição necessária lhes fosse imposta e que lhes fosse ensinado somente “o que pudessem entender”. A escola infantil trouxe uma abordagem humana e inovadora para a educação de crianças pequenas no inicio do século XIX. O jardim de infância de Froebel proporcionava educação simbólica baseada numa filosofia ligada à unidade entre o homem, Deus e a natureza. Os dons de Froebel são materiais educativos para manipulação. Os dons eram conjuntos de pequenos materiais manipuláveis para serem usados pelas crianças de formas preestabelecidas. O primeiro conjunto era uma série de seis bolas feitas de cordão, cada uma de uma cor. Durante a manipulação, pouca atenção era dada às propriedades físicas dos objetos, pois as sensações e percepções do mundo rel não eram consideradas importantes. As ocupações de Froebel são atividades manuais. As canções e jogos de mãe são canções e brincadeiras para criança. Criadas especialmente por Froebel, eram inspiradas nas brincadeiras das mães camponesas com seus filhos pequenos e nas atividades do mundo social e natural. Logo, as instituições de treinamento para jardineiras começaram a atrair um grande número de jovens alemãs. De acordo com Hill, o conteúdo do programa dos jardins deveriam estar relacionados a vida das crianças no momento, e não a das crianças de outra cultura e outra geração. Elas deveriam adquirir o conhecimento da civilização, usando suas experiências pessoais como meio de atingir a compreensão. Hill propôs o uso de experiências concretas e de jogos de sala de aula baseado nas atividades naturais da infância. As crianças deveriam ficar livres para reconstruir sua própria realidade. Alguns dos elementos de Froebel que esses educadores apoiavam e incluíam: O conceito do desenvolvimento da infância. O desenvolvimento era visto como um processo de expansão, e a educação têm lugar a medida que o organismo se expande; Educação como auto-atividade. Froebel sugere que a educação para crianças pequenas deveria deferir em forma de conteúdo da oferecida a crianças mais velha; O valor educacional de brincar. Froebel via o brinquedo como uma atividade importante para o amadurecimento e o aprendizado da criança, onde se podiam observar as reproduções simbólicas das atividades adultas. O uso da brincadeira na educação da criança pequena ainda é apoiado pelos educadores. A maternagem é uma forma de educação que responde as necessidades sociais, físicas, intelectuais e emocionais de cada criança. O método Montessori O método Montessori é uma forma de auto-educação centrada no treinamento sensorial. A dra. Maria Montessori criadora dessa nova instituição educacional, tentava afastar-se da educação italiana tradicional. Montessori iniciou seu trabalho como médica lidando primariamente, com crianças deficientes mentais. Impressionada por seu estudo do trabalho de educadores como os de Seguin, ela começou a modificar e a usar alguns de seus métodos e materiais. A população alvo e os métodos básicos da escola montessoriana e do material eram os mesmo: ambos trabalhavam com os filhos do pobres, foram influenciados pelo trabalho e Seguin enfatizavam a educação sensorial. As creches A primeira creche (que literalmente significa “manjedoura”) foi criada em Paris em 1844 para ajudar as mães trabalhadoras, combater a mortalidade infantil e ensinar hábitos de higiene. As creches são um produto da Revolução Industrial. Rousseau e as novas idéias sobre a educação Defendeu a idéia de que a verdadeira finalidade da educação é ensinar a criança a viver e a aprender a exercer a liberdade. A criança era um ser de características próprias, não só as suas idéias, seus interesses e suas vestimentas tinham de ser diferentes dos adultos. Também o relacionamento rígido mantido pelos adultos em relação a elas precisavam ser modificadas. Cada fase da vida – infância, adolescência, juventude e maturidade – foi concebida como portadora de características próprias, respeitando a individualidade de cada um. “A bondade e a felicidade do individuo são mais essenciais que o desenvolvimento de seu talento.Colocando as necessidades e os interesses do individuo acima da sociedade organizada, Rousseau inverteu a ordem universal. Na sociedade ideal e natural, onde a natureza conserva sua simplicidade e inocência originais, todos os indivíduos seriam educados juntos e participariam de interesses comuns.” Mostrou que a criança devia fazer, sem ajuda dos outros, aquilo que é capaz de fazer por si mesma. Afirmou que a educação não vem de fora, é a expressão livre da criança no seu contato com a natureza. Pestalozzi e os fundamentos psicológicos da educação João Pestalozzi (1746-1827). Ninguém acreditou mais que Pestalozzi no poder da educação para aperfeiçoar o individuo e a sociedade. Com seu entusiasmo, reis e governantes a pensarem na educação do povo. O lar era para ele a melhor instituição de educação, base para a formação política, moral e religiosa. E a instituição educacional deveria se aproximar de uma casa bem organizada. Na instituição de Pestalozzi, que contava com meninos e jovens, mestre e alunos permaneciam juntos o dia inteiro.O dia escolar intenso e variado: Das 8 as 17 horas, as atividades, organizadas, eram desenvolvidas de maneira flexível. A organização da escola era simples, sendo que ficavam numa turma os que tinham menos de oito anos; noutra, a classe inferior ficavam meninos de oito a onze anos e na superior, os de onze a dezoito anos. Pestalozzi condenava a coerção, as recompensas e punições. Problemas disciplinares eram discutidos a noite. Dava-se a memória um enorme valor, os professores não possuíam habitação.Os poderes infantis brotam de dentro para fora; a graduação deve ser respeitada; o método deve seguir a natureza; o professor é comparado ao jardineiro que providencia as condições para a planta crescer; a impressão sensorial é fundamental e os sentidos devem estar em contato direto com os objetos; a mente é ativa. Froebel e o surgimento do primeiro Jardim de Infância Friedrich Froebel (1782-1852). Suas idéias reformularam a educação.Inspirou-se no amor a criança e a natureza. A essência de sua pedagogia são as idéias de atividade e liberdade. Decroly e a escola para a vida Ovide Decroly (1871-1932). Interessou-se especialmente (mas não apenas) pelas crianças chamadas “retardadas” e “anormais”. Com o seu método dos centros de interesse, rompeu com rigidez dos programas de ensino do seu tempo. Segundo ele, a criança deve ser criança e não um adulto em potencial. Nos centros de interesse, a criança passava por três momentos: o da observação, o da associação e o da expressão. A seriação de elementos não era obrigatória. De algo simples para a criança, como comer, poderia surgir o estudo da alimentação. Para Decroly, a sala de aula esta em toda parte, na cozinha, no jardim, no museu, no campo, na oficina, na fazenda, na loja, na excursão, nas viagens… Montessori e as “casas das crianças” Maria Montessori (1870-1952). Mudou os rumos da educação tradicional, que privilegiava a formação intelectual. Emprestou um sentido vivo e ativo a educação. Destacou-se pela criação de Casas de Crianças instituições de educação e vida e não apenas lugares de instrução. O papel da concentração A concentração também é muito trabalhada. Toda tarefa é procedida de uma preparação. O trabalho se desenvolve e o seu ciclo se completa no intimo do sujeito. As ciências e as historias O estudo da historia deve ser vinculado a evolução global da Terra. A criança deve ir percebendo gradativamente as manifestações do homem; na natureza e na cultura, tudo esta relacionado. Muitas tem sido as criticas ao sistema montessoriano, entre elas o fato de não favorecer o contato e a discussão do problemas da realidade vivida pela criança. Piaget e os estágios de desenvolvimento da criança Jean Piaget sua preocupação mais forte foi o sujeito epistêmico estudou a evolução do pensamento ate a adolescência. Processo de interação individuo ambiente. “A preocupação central de Piaget dirige-se a elaboração de uma teoria do conhecimento, que possa explicar como o organismo conhece o mundo. A fundação do desenvolvimento não consiste, em produzir estrutura lógica que permitam ao individuo atuar sobre o mundo de formas cada vez mais flexíveis e complexas.” O desenvolvimento da inteligência O processo de desenvolvimento da inteligência, segundo Piaget leva-nos a alguns conceitos fundamentais: A hereditariedade. A adaptação. Os esquemas. A equilibração Quatro estágios de desenvolvimento I – Estagio sensório motor (0 a 2 anos). II – Estagio pré-operacional (2 a 6 anos). III – Estagio de operações concretas (7 a 11 anos) IV – Estagio das operações formais (12 anos em diante). Autor: Douglas Leichtweis Vieira

sábado, 17 de setembro de 2011

Bullying na Educação Infantil. É possível?

Sim, se houver a intenção de ferir ou humilhar o colega repetidas vezes. Entre as crianças menores, é comum que as brigas estejam relacionadas às disputas de território, de posse ou de atenção - o que não caracteriza o bullying. No entanto, por exemplo, se uma criança apresentar alguma particularidade, como não conseguir segurar o xixi, e os colegas a segregarem por isso ou darem apelidos para ofendê-la constantemente, trata-se de um caso de bullying. "Há estudos na Psicologia que afirmam que, por volta dos dois anos de idade, há uma primeira tomada de consciência de 'quem eu sou', separada de outros objetos, como a mãe. E perto dos 3 anos, as crianças começam a se identificar como um indivíduo diferente do outro, sendo possível que uma criança seja alvo ou vítima de bullying. Essa conduta, porém, será mais frequentes num momento em que houver uma maior relação entre pares, mais cotidiana e estabelecida com os outros'', explica Adriana Ramos, pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do curso de pós-graduação As relações interpessoais na escola e a construção da autonomia moral", da Universidade de Franca (Unifran). Fonte de informações: http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-educacao-infantil-610552.shtml

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

As metas do novo Plano nacional de Educação


Veja como está o Brasil com relação a algumas metas do PNE 2011-2020:
Educação em tempo integral nas redes públicas
Em 2010, apenas 5,7% das matrículas da rede pública eram nessa modalidade de atendimento. Naquele ano, foram registradas 2.440.594 inscrições de tempo integral nas redes municipais e estaduais em todos os níveis de ensino. Fonte: Censo Escolar 2010
Valorização dos professores
O piso salarial do professor brasileiro – valor mínimo a ser pago ao profissional – é R$ 1.024 para 40 horas/aula semanais. Pesquisa realizada pelo Ibope a pedido da Fundação Victor Civita (FCV) indica que mais de 70% dos professores são motivados a entrar em sala de aula pelo amor à profissão, mas 69% consideram que a carreira é desvalorizada.
50% das crianças de até 3 anos nas creches
Atualmente, 80% das crianças de 0 a 3 anos estão fora das creches. Vale destacar que a meta de atendimento em creches para 50% das crianças de até 3 anos já era prevista no antigo PNE e não conseguiu ser alcançada até 2011. Fonte: Levantamento da Fundação Abrinq baseado em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2009.
Todos os professores com ensino superior
Quase um terço dos professores da Educação básica das redes pública e particular do Brasil não tem formação adequada. Do total de 1,977 milhão de docentes, 636,8 mil – 32,19% – ensinam sem diploma universitário. “A meta de zerar o número de professores sem formação superior pode levar dez anos”, diz João Carlos Teatini, diretor de Educação básica da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Fonte:Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) – estudo de 2009.
Alfabetização de todas as crianças com até 8 anos de idade e erradicação do analfabetismo
A proporção de pessoas que não sabem ler ou escrever no Brasil é maior do que a média registrada na América Latina e no Caribe. Ao todo, 9,6% dos brasileiros com mais de 15 anos são analfabetos, contra 8,3% do total de moradores da região. No ranking de 2010, o Brasil apresenta a sétima maior taxa de analfabetismo entre os 28 países latinoamericanos e caribenhos. Fonte: Anuário Estatístico de 2010 da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), agência das Nações Unidas (ONU).
Negros e não negros com a mesma escolaridade média
No quesito cor/raça, observa-se que os negros têm menos 1,7 ano de estudo, em média, do que os brancos e representam 13,4% dos analfabetos brasileiros, frente aos 5,9% de analfabetos brancos. Fonte: Análise do PNAD 2009 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em 2010.
Mínimo de 12 anos de estudo para as populações do campo
A população mais escolarizada, com mais de 11 anos de estudo, representa mais de 40% da população urbana e apenas 12,8% da população rural. A taxa de analfabetismo para pessoas acima de 15 anos é de 7,5% na zona urbana e de 23,5% na zona rural. Cerca de 73% da população do campo não completou o ensino fundamental. Fonte: Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ) – pesquisa divulgada em 2010.
Leia abaixo todas as metas do Plano Nacional de Educação, que, segundo Fernando Haddad, “devem ser divulgadas em locais públicos” para que cada cidadão possa acompanhar – e cobrar – a boa execução do PNE 2011-2020.
Meta 1: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de 4 e 5 anos, e ampliar, até 2020, a oferta de educação infantil de forma a atender a 50% da população de até 3 anos.
Meta 2: Criar mecanismos para o acompanhamento individual de cada estudante do ensino fundamental.
Meta 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%, nesta faixa etária
Meta 4: Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino.
Meta 5: Alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os 8 anos de idade.
Meta 6: Oferecer Educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de educação básica.
Meta 7: Atingir as médias nacionais para o Ideb já previstas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)
Meta 8: Elevar a escolaridade média da população de 18 a 24 anos de modo a alcançar mínimo de 12 anos de estudo para as populações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% mais pobres, bem como igualar a escolaridade média entre negros e não negros, com vistas à redução da desigualdade educacional.
Meta 9: Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e erradicar, até 2020, o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.
Meta 10: Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos na forma integrada à Educação profissional nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio.
Meta 11: Duplicar as matrículas da Educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta.
Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na Educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta.
Meta 13: Elevar a qualidade da Educação superior pela ampliação da atuação de mestres e doutores nas instituições de Educação superior para 75%, no mínimo, do corpo docente em efetivo exercício, sendo, do total, 35% doutores.
Meta 14: Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores.
Meta 15: Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios, que todos os professores da Educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.
Meta 16: Formar 50% dos professores da Educação básica em nível de pós-graduação lato estricto sensu, garantir a todos formação continuada em sua área de atuação.
Meta 17: Valorizar o magistério público da Educação básica a fim de aproximar o rendimento médio do profissional do magistério com mais de onze anos de escolaridade do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente.
Meta 18: Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de carreira para os profissionais do magistério em todos os sistemas de ensino.
Meta 19: Garantir, mediante lei específica aprovada no âmbito dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, a nomeação comissionada de diretores de escola vinculada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à participação da comunidade escolar.
Meta 20: Ampliar progressivamente o investimento público em Educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Resumo do Livro: Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire

Post do site pedagogia ao pé da letra


Resumo do Livro: Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire

LDB ATUALIZADA 2011 MEC: LDB ATUALIZADA E COMENTADA EM PDF ( Lei 9394/96 )

LDB ATUALIZADA 2011 MEC: LDB ATUALIZADA E COMENTADA EM PDF ( Lei 9394/96 )

Infância Solitária: Angústia, Frustração e Desejo

Infância Solitária: Angústia, Frustração e Desejo

Vídeo Para o Trabalho de Avaliação

Pessoal da pedagogia UNIESP 2º Termo,
Aqui está o link do vídeo para o trabalho da professora Cida
Só que tem apenas a segunda parte da professora Márcia Alvarenga.
No youtube é bem melhor de ser visto.http://www.youtube.com/watch?v=KRbid4h87OI

domingo, 11 de setembro de 2011

Para ensinar é preciso começar a aprender...


Como ensinar (quase) qualquer coisa a (quase) qualquer pessoa

A receita é simples e eficaz. Para a aplicar só é preciso tempo e organização. E vontade...
Comece agora a desenvolver seus planos pedagógicos e vá a luta na questão do ensinar e aprender algo.